terça-feira, 11 de março de 2014

Livro 1001 videogames para jogar antes de morrer

A postagem de hoje é sobre um livro que eu ganhei de presente do meu amigo Filipe Idelfonso. Ele me presenteou com esta maravilhosa fonte de informações e recomendações de jogos de todos os estilos, plataformas, gostos e etc. É essencial para os jogadores de ontem e de hoje.

O livro aborda os jogos do final dos anos 1970 até a década atual. Fliperama, consoles e pcs possuem jogos clássicos e curiosos e muitas das análises desses games fazem total sentido, embora eu não concorde com tudo que está escrito lá. 


Por que recomendar Donkey Kong Country 3 ao invés do primeiro? Por que recomendar Street Fighter II Hyperfighting ao invés do Champion Edition? Mortal Kombat é o único da série a ser recomendado. The King of Fighters 94 foi o único a ser citado também. Por que não recomendaram Golden Axe? Por que quase todo o acervo do Atari não foi lembrado? Não acho que deveriam ter falado sobre tudo, mas por que não mencionaram os jogos que fizeram mais sucesso e que permanecem até hoje na boca dos jogadores? Bem, levaram um longo tempo para reunir tantas informações, mas se esqueceram de grandes títulos e falaram bem de versões de alguns jogos que não vingaram muito. Lamentável, mas isso também faz parte do ponto de vista de cada jogador que lê este livro.

Por outro lado, são tantos jogos, mas TANTOS JOGOS, que é possível conhecer muita coisa nova e diferente em todas as décadas mencionadas. Eu corri atrás de alguns jogos e realmente gostei muito. Games para Dreamcast, arcade (mame), Mega Drive, Super Nintendo, Playstation 1, 2 e 3. Há muita coisa boa para conhecer e até mesmo quem sabe, gostar.

O prefácio do livro é muito interessante. Para não fazer um grande spoiler, lá é mencionado que o videogame é muito discriminado e que é algo cultural como a literatura, a música e o cinema. Eu concordo completamente com isso. Muitos dos jogos são inspirados nesses veículos culturais e infelizmente ainda não têm importância na vida dos não-jogadores. O livro aborda de forma interessante a quebra de preconceitos e abre o mundo dos games para que os jogadores apreciem até mesmo títulos de outros estilos. Eu, por exemplo, detesto RPGs e jogos de esporte. Mesmo assim, eu leio as resenhas desses jogos.

O livro contou uma equipe de críticos, redatores de revistas de games e profissionais da área. Leitura de qualidade e repleta de conhecimento, diversão, curiosidades e entretenimento. É perfeito para qualquer jogador. 

segunda-feira, 10 de março de 2014

Xevious Arrangement

Em 1995, a Namco lançou uma coleção de três dos seus jogos em seus formatos originais e alterados, totalmente novos. Dentre eles, está Xevious em sua versão clássica e a versão conhecida por arrangement. Este é o foco do post de hoje.

Esqueça o Xevious e o Super Xevious. Xevious Arrangement, embora possua a jogabilidade de seus antecessores, agora possui inovações e melhorias. Aqui vão alguns pontos interessantes sobre este jogo:
- É possível jogar com duas solvalous ao mesmo tempo;
- Novos inimigos e novos ataques (ou seja, não houve remasterização de design com o mais do mesmo);
- A música mudou e melhorou em 1000%;
- A nave agora possui power ups;
- É mais difícil que a versão original;
- O gráfico está diferente e menos repetitivo;
- Este jogo não possui loops infinitos.

Gostei de ver que agora é possível jogar com duas naves na mesma partida. Isso é um ponto muito positivo para os jogadores que gostam de co-op. É uma ótima experiência jogar assim. Os novos inimigos possuem um ótimo design e atacam de formas diferentes e os inimigos antigos ainda estão presentes. Como eu ainda não terminei esse jogo, não sei se todos eles estão lá. 

Uma ótima novidade é que agora o jogador pode contar com a ajuda de power ups. Eles só estão disponíveis para arrasar com inimigos aéreos, não os terrestres. Mesmo assim, é uma forma muito boa de ajudar o jogador a ter mais facilidade para obter sucesso nessa guerra infernal. O jogo é difícil, acreditem. São dezesseis fases, sem looping, mas com bastante desafio.

A música é um caso à parte. Esqueça o som repetitivo do primeiro Xevious e se prepare para ouvir algo totalmente diferente, bem feito, envolvente e sinistro. A música do jogo ficou meio tecno e remix. Para quem gosta de música eletrônica, é um prato cheio. É tão envolvente que existem links que apontam diretamente para a trilha sonora do jogo. Na minha opinião, esse é o melhor ponto do jogo. 

Versão para Playstation com todas as outras versões anteriores e também a excelente versão 3D/G
Fora essa coleção NAMCO CLASSIC COLLECTION VOL. 1, é possível também jogar esse jogo no Playstation 1, na coleção conhecida como XEVIOUS 3D/G+. Diversão mais do que garantida para os amantes de Xevious.