terça-feira, 15 de setembro de 2015

Novo recorde mundial no Galaga (versão arcade)

Incrível! O jogador espanhol PAC fez 20 milhões de pontos no Galaga! Segue abaixo descrições do vídeo e também o link da partida para ser assistido:

Galaga (ギャラガ) [Arcade] - World Record
Points: 20 Million - Player: PAC
Default settings - No cheats - No autofire - No pause

More information about the replay:
- First live points: 6,000,000 approx.
- Second live points: 6,000,000 approx.
- Third live points: 8,000,000 approx.
- First loop points: more than 3,600,000
- First loop all PERFECTS
- Only used 3 lives. Rest of lives (14) were sacrificed when 20 Million points were gotten.

Assista toda a partida em:

https://www.youtube.com/watch?v=JgvVtBmP2bE&feature=youtube_gdata_player

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Dodonpach Dai-Fukkatsu Black Label

Esse jogaço, versão black label, está emulado no MAME 0.161. Nessa versão, todos os modos estão habilitados, deixando assim, o jogo completo. Corra atrás de baixar logo o seu. Post curtinho, mas  com essa excelente notícia. =)

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Top 5 dos meus maiores desafios

Olá a todos! Hoje a postagem é direcionada aos grandes desafios que eu já enfrentei no mundo dos jogos eletrônicos. Penei muito para zerar esses jogos no tempo dos arcades e na atualidade. Fiz uma pequena lista dos cinco jogos mais difíceis jogados por mim. Claro que eu poderia deixar a lista ainda maior, mas são jogos que eu até hoje jogo e que deram muita dor de cabeça para mim e com certeza, para muitos jogadores. Vamos lá?

Jogo 1 - Ghosts´n Goblins - Arcade


Esse é um dos jogos mais populares e desafiadores de todos os tempos. Praticamente todos os jogadores que tiveram infância nos anos 1980 já jogaram Ghosts´n Goblins. O meu maior desafio nesse game era justamente terminar o segundo loop. Mesmo utilizando muitas fichas, eu só fui zerar esse jogo com um único crédito depois que eu o reencontrei no MAME (emulador de jogos de arcade) e sofri até conseguir isso.

A minha maior dificuldade:
Derrotar o penúltimo chefe. Na verdade, são dois. Os guardiões do último portão: os monstros voadores. Tanto no primeiro como no segundo loop era ali que eu perdia minhas vidas, fichas, etc.

Jogo 2 - Gun.Smoke - Arcade/PS3


Meu contato com este jogo foi em 2014 na coleção Capcom Arcade Cabinet para Playstation 3. É um excelente jogo de shooter, mas terrivelmente difícil. O jogo fica um pouco mais fácil quando se pega o cavalo, mas ao perdê-lo é preciso ter ótima habilidade e reflexo para desviar dos tiros dos inimigos. É um game viciante e até hoje o jogo quando tenho tempo livre. Gostaria muito de fazer 1 C/C nele, mas não ficarei insistente em realizar o feito. Zerei o jogo por obrigação, não por prazer.

A minha maior dificuldade: Derrotar o último chefe. São três irmãos que atiram de forma bem complicada de desviar. Além dos chefes, ainda têm os inimigos que deixam o desafio ainda maior. Eu levei cerca de 4 dias para conseguir terminar aquilo. Foi complicado e quando jogo Gun.Smoke e me lembro dos chefões, fico triste e bem deprimido. Hahaha.

Jogo 3 - Saint Dragon - Arcade



Esse jogo foi um dos que mais tenho orgulho de ter conseguido zerar com um único crédito. O caminho até o feito foi muito árduo e complicado. Cheguei a pensar que jamais conseguiria terminar o jogo. Eu mal me lembro o número de créditos que usei para zerá-lo na primeira vez. Não existia YouTube na época e eu não conhecia ninguém pessoalmente que o tivesse finalizado para que pudesse me ajudar com dicas. O joguei em 1990/1991 no fliperama e só o reencontrei no MAME em 1999. Lembro que insisti por dias até conseguir compreender os ataques inimigos. Demorou, mas depois que aprendi, tudo ficou mais fácil. No YouTube tem um vídeo meu dividido em algumas partes mostrando o gameplay. É só procurar como INNUENDO - SAINT DRAGON. :)

A minha maior dificuldade:
Fase 4 e o último chefe. O jogo possui 6 fases e eu apanhei na mencionada. Nível de dificuldade bem diferente. Resumiria como fase 1 - tranquila, fase 2 - média, fase 3 - difícil, fase 4 - muito difícil, fase 5 - média (basta decorar onde estar que o resto fica fácil) e fase final - difícil. A fase 4 é terrível. A forma dos ataques inimigos e de onde surgem as plataformas de metal fazem desta a fase mais difícil de todo o jogo. É preciso memorização e bons reflexos. 

O último chefe deu trabalho até entender que é possível ficar nos lugares certos e não ser atingido. Até compreender o ataque dele perdi muitas vidas e usei muitos continues.

Jogo 4 - XX Mission - Arcade


Esse jogo foi uma das maiores dores de cabeça que já passei. Na época eu não o jogava no MAME porque o referido emulador ainda não o tinha na sua lista de jogos. Sequer me lembro o nome do emulador de tão ruim que ele era. Quando eu o joguei no arcade eu não durava muito. O jogo não possui fases e lembra muito o sistema do Xevious. Acredito que o tempo total de jogo, sem morrer, seja de 30 minutos ou um pouco mais.

A minha maior dificuldade: Controle, porta-aviões e parte final do jogo. Irei explicar melhor. O controle do emulador no qual joguei XX Mission não possuía configurações. Eu só consigo jogar usando a mão esquerda para direcional e direita para botões. Eu tive que trocar as posições e jogar de maneira invertida. Como aquilo complicou a minha vida. Fiquei em cima do jogo por quase 4 horas sem parar e controlar o avião era muito difícil daquele jeito. Passei muita raiva e chateação.

O porta-aviões é um dos chefes mais difíceis desse jogo. O avião atira em duas direções: ar e terra. O chefe só pode ser atingido pelo tiro "terra" e esse maldito ainda solta aviões em cima de você. Para destruí-los só pode ser com o tiro "ar". O problema é intercalar os dois tiros.

A última parte, que não possui chefe final, é insana. Mesmo decorando as posições do inimigo é muito difícil finalizar a fase e terminar o jogo. Não consigo garantir zerá-lo com um crédito até hoje. XX Mission foi um desafio supremo. Quantos créditos se gastam em 4 horas de partida? Muitos, não é mesmo? 

Jogo 5 - Shadow of the Beast - Amiga



Cada jogo que eu mencionei até aqui não segue uma ordem de dificuldade, dando a entender que Beast é o mais difícil de todos. Na verdade, cada jogo tem um gameplay diferente. Shinobi e Rygar, por exemplo, não têm continues depois de um certo progresso de jogo. Sendo assim, cada jogo é diferente e possui um certo nível de dificuldade.

Me encantei com Shadow of the Beast desde a primeira vez que o vi no Amiga de um amigo meu. Depois, tive contato com esse jogo no Mega Drive e fiz de tudo para zerá-lo. Cheguei a convidar um cara que o zerava com invencibilidade só para me mostrar o que era preciso fazer para finalizar o game. O jogo possui alguns enigmas e eu não resolvi todos. Depois que aprendi, consegui zerar sem a ajuda do truque, mas levou um tempo.

O desafio supremo surgiu ao jogá-lo na versão de Amiga, emulada pelo Winuae. Muito mais difícil que a versão do Genesis. E ainda mais bonita, com excelente música, gráficos... Era outro jogo.

A minha maior dificuldade: Todo o jogo. O fator que mais faz os jogadores desistirem de zerar o SOTB é não haver continues ou vidas extras. O personagem tem uma única vida com um contador life de 12. É possível recuperar energia total ou parcial, mas ao morrer, fim de jogo. Só recomeçando do início para tentar novamente. Não adiantou decorar inimigos, ter habilidade ou qualquer outra coisa. Precisei de insistência e de três meses, jogando diariamente, até conseguir matar o último chefe e zerá-lo. O que me motivou foi adorar o jogo. Sem isso, não conseguiria. Iria simplesmente cansar, jogar por obrigação e não haveria curtição. A dificuldade também me fascinava. Li muito sobre o jogo e vi alguns vídeos no YouTube. Eu queria ser um dos jogadores que também era capaz de terminá-lo. Faz parte da vida de alguns jogadores assumir um desafio e concluí-lo.

Acredito que muitos jogadores gostam de desafio. Não basta apenas jogar um e dominá-lo com facilidade. Aceitar um jogo difícil é querer superar limites, realizar um grande feito, vencer um gigante, ser superior a algo que é incomum para a maioria dos gamers. Acho o máximo ver gameplays de jogos como Battletoads.

E você, amigo leitor? Quais os jogos que você mais considera difíceis e que você zerou? Ficaria agradecido se você me disser.

Até a próxima postagem.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Links do vídeo do Enduro - 100 fases

Boa noite a todos. Fiquei imensamente feliz pelas mais de 1.000 visitas desde ontem à noite quando eu publiquei o que acontece após a 99a fase. Isso mostra o quanto há pessoas interessadas no jogo e no mistério que rondava o final dele. Enduro é um grande clássico que fez a cabeça de muita gente.

Aproveito para agradecer a todos pelo carinho, comentários, congratulações e novos contatos. É um grande prazer.

Sem mais delongas, seguem os links da partida. Tudo foi feito entre domingo dia 26 até terça dia 28. O tempo total foi de aproximadamente 5 horas e 58 minutos. Comecei a fazer a live na fase 32 e não editei nenhum vídeo. Sintam-se à vontade para pular para o final ou para apreciar o trabalho inteiro (coisa que nem eu faria, hahahaha). Obrigado:

https://www.youtube.com/watch?v=0iIN1-y_nlQ - PARTE 1
https://www.youtube.com/watch?v=RM7Wzg_PXKk - PARTE 2
https://www.youtube.com/watch?v=bL-jkORF674 - PARTE 3
https://www.youtube.com/watch?v=fQl8OqKJpTQ - PARTE 4


terça-feira, 28 de abril de 2015

Enduro - O que acontece após a fase 99?

Olá a todos. Tudo bem? A postagem de hoje é sobre um jogo bem nostálgico e que rendeu boas horas de jogatinas aos jogadores nos idos de 198x. Muita gente adorava jogar Enduro e este é o meu jogo número 1 em relação a conhecimento. Foi o primeiro game que eu vi na vida e a primeira coisa que eu disse foi: "Que desenho animado é esse? Nunca o vi antes". Um amigo me disse que aquilo era um jogo, não um desenho para crianças. Naquele momento entendi o que era videogame, mas o meu contato mais forte seria realizado dois anos depois.

Meu amigo Daniel Resende e eu estávamos na loja dele jogando pinball quando vimos a máquina arcade de Enduro que ele possui. Falávamos a respeito das fases e do quão longe os clientes dele iam naquele jogo, usando apenas o volante. O botão de acelerar fica pressionado e não há freio. O carro só breca se bater em uma das linhas laterais.

Eu falei com ele: "O que acontece após a fase 99?". Ele não soube o que dizer e eu também não. Na verdade, ainda não vi ninguém na internet saber o que ocorre. Fiz pesquisas e encontrei apenas mitos, mentiras e suposições. Com vontade de por um fim nisso tudo, achei por bem jogar o game e ver por conta própria o que acontece. Durou três dias e o resultado será conferido logo abaixo com alguns comentários.

Joguei no emulador MESS 0.160 utilizando o sistema de save/load state, ou seja, salvava o jogo em uma determinada parte da fase e ao bater eu carregava a partir do lugar onde eu batia. Fiz isso para garantir a realização do projeto. Consegui chegar na fase 14 sem precisar usar o recurso e na 15a fase eu perdi. Comecei a salvar a partir da fase 7. Quase sempre garanto chegar nesse nível sem perder. 


Na foto acima, o primeiro print que eu tirei. Fase 11 para algumas pessoas já é algo inimaginável. Havia o mito de que após a fase 9 o jogo terminava. Então, na verdade, aparecia a fase 10 e em seguida 11, 12 e por aí ia.


Na fase 30, o jogo começa a ficar bem difícil mesmo. Cada batida passam cerca de quase vinte carros. É um grande prejuízo e o jogador corre o risco de perder a prova se não souber se recuperar. Uma batida nos instantes finais é fatal. 


Na fase 46, o carro não corre como nas primeiras fases. Há uma grande dificuldade de se recuperar até mesmo se encostar nas linhas laterais. É preciso ter muita concentração e evitar frear. Se o freio for utilizado demais, dificilmente o jogador conseguirá alcançar os carros que estão à frente. Nessa fase eu me pergunto se haveria algum jogador de Enduro de volante capaz de passar daí. Encostar nas linhas é ficar perto do fim do jogo. Há uma outra curiosidade na foto acima. O que acontece quando se passa dos 99999 kms rodados? :)


A resposta do enigma anterior é a seguinte: o jogo reconhece a unidade de centena de milhar. Sendo assim, o jogo vai até os 999999 kms. Eu realmente não tenho o menor interesse de jogar até essa pontuação. Me satisfaço por saber que o jogo passa dos 100000 kms. A dificuldade a essa altura do jogo é máxima. Não acontece nada de novo, apenas os carros que aparecem de maneira randômica na pista. Não há padrão, tudo é aleatório.


As últimas fases antes do fabuloso final. Eu estava bem nervoso e repleto de curiosidade em saber o que iria acontece minutos depois.


Fase 99. A fase objetivo. Depois de três dias (não lembro quantas horas eu joguei) finalmente cheguei na fronteira final. Queria saber o que me esperava após essa fase.


Para minha surpresa, o número da fase sumiria. Essa é a fase 100. Descobri depois ao iniciar o jogo, que essa é a fase demonstração do cartucho. Após isso, tudo começaria novamente. O jogo é de loop infinito.


Ainda queria saber o que rolaria. Aconteceu algo bem imprevisto na fase 101. Confiram abaixo:


Observem bem o número de carros. O default é 300, mas ali, aumentara para 306. Fiquei pensando no que poderia ter acontecido.


Se vocês chegarem na fase 101 e frearem o carro, os carros que te ultrapassam são contados. Assim, a dificuldade máxima é atingida. Não consiste apenas em muitos carros que te passam, em velocidade máxima bem reduzida, linhas laterais que praticamente te param e te jogam para cima dos outros carros. Isso é tudo de difícil que o jogo proporciona e o desafio é bem alto.

Bem, Enduro é um jogo rico que exige concentração, habilidade, reflexos, atenção e possui grande dificuldade. Fiz tudo isso para acabar com mitos, histórias e para matar a curiosidade dos jogadores que gostam desse jogo. Fiz o vídeo de algumas partes desse projeto e irei enviar para o YouTube assim que for possível. Farei uma nova postagem com o link do vídeo para que possam assistir. Adianto que o meu canal está no endereço http://www.youtube.com/innuendu .

Agradeço a visita de todos e aos amigos que assistiram minha partida no Twitch. Fiz uma live nesses dias e fico feliz que algumas pessoas tenham assistido. Muito obrigado e até a próxima postagem.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Sonho realizado - Máquina multijogos

Olá, amigos. Desculpem-me pela ausência em 2014 e início de 2015. Finalmente venho até vocês para compartilhar convosco algo que eu sempre quis ter e que muita gente também gostaria. Uma máquina arcade multijogos. Eu nunca pensei que pudesse realizar isso tão rapidamente, mas foi graças aos amigos que as coisas deram certo.

Eu irei falar com detalhes como eu consegui realizar o feito, mas antes disso, gostaria apenas de falar sobre o conceito MULTIJOGOS. Por volta de 2007, eu vi a primeira máquina assim e não foi algo tão interessante. O problema era a imagem, pois a mesma estava com "resolução inferior". Era um monitor de tubo com sistema jamma, mas a imagem apresentava muitas falhas e alguns entendidos no assunto falaram algo como sincronismo, hertz, coisas assim. Eu nunca entendi isso muito bem, mas mesmo assim achei a máquina inovadora. Eu pensava em como seria se houvesse um MAME num gabinete arcade e o jogador pudesse escolher o jogo que quisesse. Pena que a imagem não ajudava.

Com o passar do tempo, os entendidos resolveram esse problema. Parecia uma volta no tempo ver os jogos antigos dos anos 1980 e 1990 num gabinete novamente. Me senti muito feliz e algumas pessoas de antigamente voltaram a jogar. Pena que não foi todo mundo, até porque muitos casaram e outros já não gostavam mais de games. Os jogos antigos não atraíam a atenção dos mais jovens e gente como eu preferia jogar os mais atuais. Vez ou outra aparecia um gato pingado jogando e fazendo ótimos recordes nos grandes clássicos. Aí sim eu animei bastante esse tipo de máquina. :)

A chegada da minha máquina começou quando eu fiz uma postagem no meu Facebook falando sobre o sonho de ter um arcade em casa. Um amigo meu chamado Daniel viu a minha postagem e ele já trabalhou com fliperamas e como tinha um gabinete sobrando, ele perguntou se eu o queria e com um monitor VGA de PC. Sempre serei grato a ele por ter me dado esse valiosíssimo presente. Aceitei, mas eu teria de correr atrás para reformar o gabinete e providenciar controles e botões. Meu sonho aos poucos se realizava e eu mal podia acreditar. Vamos agora aos estágios da transformação. Espero também que esta postagem possa estimular jogadores a terem suas máquinas e passar algumas informações que podem ser úteis. 

Foto 01 - A chegada
Eu tenho mais de 40 fotos desse gabinete, sendo assim, tentarei resumir. Quando a máquina chegou, ela estava muito empoeirada e sem o monitor. Ela possuía máscara original de madeira, marquise de vidro e ficheiro. Eu preferi colocá-la no canto da minha sala.


Foto 02 - Meu amigo Henrique e eu depois de ajustar o monitor no gabinete



Henrique é um amigo que tem grande experiência com máquinas arcades e montagens de controles. Conhece as marcas de peças para joysticks, botões e outras coisas mais. Ele se propôs a me ajudar e graças a ele a máquina funcionou. Sem a ajuda dele, sinceramente, não sei como eu faria.

Foto 03 - Teste de imagem e instalação dos botões
Eu e o Henrique percebemos que não era possível manter o vidro e a máscara original por causa do tamanho do monitor. O que fazer então? Pensamos em deixar o monitor colocado com a máscara servindo como base e em seguida, faríamos uma máscara alternativa inspirada nos gabinetes SPACE VISION. O vidro ficou guardado para quem sabe usar no futuro. 

Foto 04 - Aplicação do papel contact
Devido ao baixo orçamento, eu não tive como fazer uma nova fórmica para o suporte dos controles. Henrique sugeriu o papel contact, que é de fácil aplicação e limpeza. É um pouco inferior à fórmica em pvc, mas o resultado foi bom e até agora está tudo ótimo. Reparem que eu retirei a marquise original para colocar outra no lugar.
Foto 05 - Instalação dos controles e botões
Eu já possuía os dois controles e os botões. Sacrifiquei dois que eu tinha para transferir para a multijogos. No futuro irei religá-los novamente. Nessa foto, o meu brother estava finalizando as soldas e as posições dos fios. Reparem que o gabinete estava bem castigadinho.

Foto 06 - Partida teste
Nessa foto 06 já havia trocado a marquise e o Henrique instalou todos os botões e ambos os controles. Anoiteceu, inclusive, hahaha. Ele testou o Street Fighter II por ser um jogo que requer precisão dos movimentos do direcional e utiliza todos os botões. O controle na mesa era o meu antigo original do Mortal Kombat 4. Ele não tinha mais utilização e o sacrifiquei sem arrependimentos.

Foto 07 - Máscara próvisória
Como eu não tinha ideia de fazer uma máscara, eu quebrei muito a cabeça e apanhei por alguns dias. Eu cheguei a utilizar eva preto, colado no monitor sobre papel contact transparente, mas ficou muito ruim. Então, cheguei a conclusão de usar papel contact preto. Eu ainda quebrei cabeça para chegar a uma outra solução que me agradasse mais.


Foto 08 - A volta do vidro
Eu contratei um marceneiro e perguntei a ele sobre a possibilidade chegar o monitor mais para trás e assim, fazer uma máscara em fórmica pvc. Ele me disse que era possível fazer algo ainda melhor: trazer o vidro de volta para o gabinete. Achei ainda melhor porque dessa forma eu poderia utilizar tinta preta esmalte para pintar o vidro e fazer a máscara por cima. Mas quando o serviço ficou pronto e eu simulei com papel contact preto, vi que a parte descoberta do monitor apareceria. Precisaria novamente criar uma máscara. A solução definitiva foi a seguinte: usar a minha primeira ideia de papel contact transpartente, cola EVA e EVA preto. Assim eu cobri a parte que não deveria aparecer. No vidro, ao invés de pintar, resolvi utilizar o contact preto. Precisei fazer testes com o vidro e retirar o excesso que atrapalhava a visibilidade da tela. Ainda bem que eu não pintei, hahahaha.

Foto 09 - Pintura da parte de trás
Bem, a parte traseira estava com a pintura bem desgastada. Perguntei ao Daniel qual seria a melhor opção para restaurar e ele me sugeriu tinta esmalte preta. Só precisei de um pequeno potinho para pintar o tampão e o gabinete. Deu tudo certo e só precisei de duas demãos. Barato, prático e rápido.

Foto 10 - Pintura finalizada
Na foto 10 está o resultado final do processo de pintura. Gostei porque a tinta possibilita fácil limpeza e conservação. Recomendo muito, mas é bom ter a opinião de um profissional a respeito disso. Não sei se ela é indicada para todo tipo de madeira porque desconheço isso. Como o Daniel também pinta os gabinetes dele, a sugestão deu certo para resolver o meu problema.
Foto 11 - Marquise iluminada
Se tem algo que eu acho muito charmoso é uma marquise iluminada. Nos anos 1980, a maioria das marquises eram iluminadas por lâmpadas de neon de tamanho adequado para o gabinete. A minha solução para o meu caso foi bem mais simples do que se imagina. Eu comprei uma luminária led e a prendi lá dentro usando a própria caixa do produto. O som nada mais é do que um home theatre. Ele fica com o subwoofer na parte de baixo e há dois pregos lá dentro da parte superior do gabinete, próximo ao auto falante. As duas caixas ficam presas nos pregos e o som sai abafado, porém, bem potente. 

Foto 12 - Finalização e envelopamento
Infelizmente o meu orçamento não estava tão bom e eu queria mesmo assim aplicar uma fórmica em mdf. Não foi possível porque eu teria que pagar frete e achei o serviço um pouco caro. Pensei em aplicar a fórmica em pvc, mas tive problemas com as bolhas do papel contact, que foi minha primeira opção. O que fazer, então? Pensei no envelopamento por sugestão do Henrique. Eu gostaria de dar minha opinião para quem tiver o mesmo problema que eu. A melhor opção é mesmo a fórmica em mdf. A razão é simples, dependendo do caso. Reparem na lateral vermelha do controle. Ali há algumas falhas e a cola do adesivo não gruda ali. O resultado final de longe é muito bom, mas vendo de perto, qualquer pessoa percebe que há deformações no adesivo e falta de rigidez entre o adesivo e a madeira deteriorada. Ao aplicar a fórmica em mdf, o dono do gabinete poderá envelopar o gabinete com mais facilidade e perfeita aderência. É uma dica que dou para quem quer obter a melhor qualidade e restrição de falhas perceptíveis. Mesmo assim, adorei o resultado final que vocês irão conferindo abaixo.

Foto 13 - Envelopamento do lado esquerdo
Foto 14 - As artes que eu escolhi foram Donkey Kong, Ghosts´n Goblins e Pac-Man

Foto 15 - A cola adesiva já estava quase seca o trabalho foi bem feito

Foto 16 - Levou quase dois meses para finalizar tudo
Os botões Sanwa foram instalados de forma tranquila. Os buracos dos botões de soco fraco e chute fraco de ambos os lados eram menores que os outros. Foi preciso usar uma lima para aumentar os furos e assim, inserir os botões novos. O resultado foi ótimo. Botões menos barulhentos, mais macios e precisos. O Henrique os recomendou para mim e foi um excelente conselho. Minha satisfação foi total. Aí vão algumas fotos do resultado final da máquina, agora pronta em definitivo:


Foto 17 - Botões Sanwa genéricos

Foto 18 - Visão do controle

Foto 19 - Resultado final. Henrique apreciando o trabalho final que fez.
Bem, amigos leitores. A máquina possui ficheiro, mantendo assim a originalidade ao iniciar a partida. Tenho no total 40 fichas que foram doadas pelo amigo Daniel. O programa que uso para rodar os jogos de arcade é o ADVMENU. É um excelente frontend e aceita diversos sistemas fora o MAME. Possui também o hiscore.dat para salvar os recordes ao final das partidas e mesmo ao desligar a máquina, as pontuações ficam salvas. Os botões laterais são para jogar pinball e os controles funcionam graças ao Xpadder. Todos os tutoriais para frontend, xpadder e como instalar ficheiros são facilmente encontrados no YouTube. Se houve alguma dúvida e que eu saiba responder, podem contar comigo que terei muito prazer em compartilhar com vocês o que souber.

Agradeço aos amigos Daniel e Henrique pela força, pelas dicas e pela ajuda. Realmente é ótimo ter um sonho realizado e amigos que nos apoiam. Espero ter esclarecido algumas incertezas, dúvidas e fico feliz em poder compartilhar minha alegria. Forte abraço para todos e até a próxima postagem.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Continue? 9, 8, 7, 6, 5...

Olá a todos os leitores do blog. Estive tão ocupado e tão sem tempo que infelizmente tive de me ausentar por um longo período de tempo. Peço-lhes desculpas e farei o possível para voltar à ativa aqui. Sou pai pela segunda vez, trabalhei e estudei muito e estou muito focado no âmbito familiar. Agradeço a todos pela compreensão dessa ausência.

Atualmente estou em uma grande e importante competição chamada MAME OLYMPICS. São 28 jogos jogados por quase 65 jogadores em 4 times.

http://retrovg.herokuapp.com/games

Falarei sobre jogos antigos e alguns bons clássicos na próxima postagem. Muito obrigado a todos que visitam o espaço aqui. Feliz 2015!!