quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

20 anos de Daytona USA


Alguns jogos nasceram para serem clássicos inesquecíveis, mas infelizmente, não se tornaram tão populares a ponto de serem conhecidos pela atual geração. Os jogadores de antigamente falavam de jogos como Galaga, Pac-Man, Donkey Kong, Commando, Green Beret, entre outros, mas o fato é que alguns desses games não estão mais disponíveis originalmente em arcade para o povo de hoje. Estou falando com exceções dos emuladores e máquinas multijogos, ou seja, me refiro ao produto original.


Tem um jogo específico que eu percebi, em diversas lojas de jogos eletrônicos em shoppings, que vem resistindo bravamente à sua extinção. Esse jogo completa 20 anos neste jogo e até hoje é jogado e procurado por muitos. Seu nome é DAYTONA USA.


Desde 1994, Daytona USA tem tido seu lugar na preferência de jogadores que gostam de games de corrida e não é para menos. O jogo é muito viciante e perfeito para se jogar com amigos. O grande barato é que, em alguns center games de shoppings, é possível achar a versão com oito jogadores. Sinceramente, nunca vi nada igual. O ponto chave desse jogo é a diversão e parece até que foi jogada de mestre da Sega ter apenas três pistas. Não sei se o efeito seria o mesmo se houvessem cinco ou seis circuitos a mais. O jogo é simples, objetivo, fácil de jogar, possui ótimos gráficos e ótima trilha sonora (sons e música).


Existem versões desse jogo para o Sega Saturn, Dreamcast e PC. A jogabilidade para os consoles ficou muito boa e sem comprometimentos pela falta do volante. Aquilo virou uma febre tão grande, que muitos jogadores de minha cidade jogavam por horas a fio em fliperamas que tinham valor de ficha em conta, ou bem abaixo da média. Até mesmo em fliperamas burgueses de shoppings, Daytona "detonou".


Acho engraçado que parece que o tempo não passou para esse clássico. Hoje, em 2014, todo lugar tem essa máquina e de formas variadas. Alguns gabinetes são para dois jogadores, outros para quatro e também para oito. Qualquer pessoa que nunca tenha jogado-o, não terá dificuldade em ter um desempenho razoável pela primeira vez. Com certeza eu recomendo esse jogo para os aficcionados por games de corrida. Uma vez que se joga Daytona, dificilmente não jogará uma segunda partida. Vinte anos de vida e ainda na moda! 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Renegade

Com certeza é um dos jogos mais difíceis e viciantes que eu já joguei na vida. Renegade fez a minha cabeça de criança por alguns anos e só parei de jogá-lo na época porque a máquina havia ido embora do fliperama. Eu o conheci por volta de 1988, no arcade do N. Bandeirante (cidade vizinha onde moro) e poucas pessoas conseguiam zerá-lo de modo garantido. 

O jogo tem a mesma jogabilidade do Double Dragon II. Quando o personagem fica de frente para o oponente, ele faz um tipo de golpe, de costas, outro completamente diferente. O botão 2 é pulo. Basicamente, você é um bad guy que tem como objetivo derrotar quatro gangues rivais sozinho. A primeira gangue é dos maloqueiros, a segunda, dos motoboys endiabrados, a terceira, da mulherada enfezada e a última é dos seguranças armados com punhais pontudos e pontiagudos. Respectivamente, o primeiro chefe é um louco de rua, o segundo, o líder punk motoqueiro, a terceira é a Maria Machadão e o quarto um perigoso empresário que atira com sua pistola de balas. 

A medida que o jogador avança, a dificuldade aumenta E MUITO! Ganha-se uma vida extra com 30.000 pontos e nada mais. Nas fases 1 e 2, se o personagem cair no buraco ou no lago, adeus. Game over sem garantia de vida (ao menos que tenha feito mais de 30.000 pts). Na gangue 3 (a das mulheres), uma porrada e o cara cai no chão. Na quarta fase, é ainda pior. Se for atingido, mesmo com o life cheio, o personagem morre, pois um tiro ou uma facada é um golpe mortal. 


Na versão Kunio Kun, o jogo é o mesmo e as ações de todos os personagens também, no entanto, a história é bem diferente. O seu personagem principal defende o amiguinho que é espancados pelas gangues. A roupa de todo mundo muda, exceto a do último chefe e os capangas dele ao invés de serem negros, são homens brancos. 

À esquerda, Kunio Kun e à direita, Renegade. Versões japonesa e americana respectivamente
Esse jogo é um bom desafio para quem gosta de ser persistente e se amarra em games de luta. É um primórdio de brigas de rua e eu o acho bem original e diferente dos jogos da época por conta da jogabilidade.

FELIZ 2014 E MUITOS GAMES PARA TODOS NÓS!! Até a próxima e obrigado pelas visitas.