quarta-feira, 31 de outubro de 2012

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Pole Position II

Taí um jogo que foi como um caça-níquel nos tempos áureos do fliperama brasileiro. Pole Position II, versão melhorada do Pole Position.

Isso ocorreu por dois motivos: O jogo era bom demais e também era um bom desafio, diria até que é difícil também. Quem é do meu tempo sabe muito bem que Pole Position II foi uma febre. Se o povo hoje joga muito Daytona USA (porque ele ainda é atual para muitos) ou ainda joga Top Gear (Top Racer), então pode ter ideia do quanto o Pole foi curtido. O grande barato mesmo era jogá-lo no cockpit original. Para muitos, era como dirigir um carro de F1 de verdade.

Nessa versão, ao invés de uma única pista, o jogador poderia escolher mais três circuitos. Test, Suzuka e Seaside. Uma prova melhor que a outra e sem perder a originalidade da primeira versão. Eu costumava jogar mais a Test, mas poxa, Seaside é muito legal também. Suzuka era nível profissional e eu até hoje não domino essa pista. Mas no caso desse jogo o importante é se divertir.


A primeira coisa que acontece quando se começa uma partida é a classificação. É preciso estar com um tempo favorável para que se possa realmente disputar a corrida. Caso contrário GAME OVER. Se o jogador conseguir se classificar, a corrida começa e tem umas cinco voltas, depende da configuração do jogo. Podem ser mais ou menos.

Quando se bate, caramba, explosão mesmo. Perde-se muito tempo e até se recuperar pode ser que o crédito já tenha ido por água abaixo. Sugiro que se alguém jogar Pole Position II treine bastante. É um barato competir com amigos para ver quem faz o melhor tempo. Clássico!!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Máquinas de arcade customizadas, videogames antigos e muito mais

Pessoal, como eu já disse na postagem anterior, o Rogério é um grande colecionador e entende muito de jogos antigos. A convite dele, eu e outro amigo meu, o Oséias (excelente jogador por sinal), fomos até a residência do Rogério ver sua coleção. Sugiro que vocês assistam estes vídeos com um bom tempo de sobra porque além de muitas lembranças, há também curiosidades a respeito de jogos, cartuchos, videogames e outras coisas mais. Espero que apreciem.

E claro, muito obrigado ao Rogério por permitir que eu fizesse estas filmagens e por compartilhar com todos de sua maravilhosa coleção. 

Os videogames e joysticks diversos

Jogos de arcade, shooters, controles analógicos

Arkanoid com o controle original, trackball para Marble Madness

Trackball para jogar Centipede

Arkanoid original de arcade

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Marquise original do Robocop

Meu amigo Rogério é um grande colecionador e especialista em jogos. Quando eu o visitei, aprendi muito com ele. Um grande mestre mesmo. Ele me enviou esta foto e gostaria que eu compartilhasse com todos vocês.

Rogério e a marquise do Robocop de arcade

Demais, não é mesmo? Eu nunca vi essa marquise original pessoalmente. Realmente é uma peça rara de colecionador. Parabéns, Rogério.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Um incentivo

Um post mais pessoal hoje.

Acredito que muitas pessoas que estão acompanhando o meu blog já perceberam isso: ele é escrito em primeira pessoa, não faço resenhas citando dados dos jogos e muito menos fazendo matérias extremamente jornalísticas e profissionais. É um espaço pessoal no qual eu falo a respeito da minha experiência com diversos jogos eletrônicos, seja videogame ou fliperamas (tanto pinballs como arcades). Por esse motivo não faço parcerias com outros postadores a não ser com minha amiga Bruna Sodré que me ajudou com o design porque eu não entendo nada disso. 

O que muitos de vocês, fieis leitores, não sabem, é que eu fui incentivado por várias pessoas a fazer este trabalho. Fico muito feliz por ver o número de visitas aumentar a cada dia e por perceber que muitos desses jogos estejam começando a fazer parte da vida de vocês. Isso é simplesmente o máximo e fico feliz por compartilhar isso com todos. Por essa razão, devo muito a quem merece esse reconhecimento e falarei de um deles.


Em 2010, eu conheci uma pessoa maravilhosa. Um rapaz muito gentil, humilde e excelente jogador de Pump It Up. O seu nome é Victor. Depois que nos conhecemos pessoalmente e passamos a ter interação virtual, ele me falou sobre o interesse em trabalhar com blogs de jogos e queria muito que eu o ajudasse nisso. Infelizmente eu adiei isso durante um longo tempo e em 23/10/2011, Victor morreu. 

Sofri muito com a perda dele, visto que, estávamos nos tornando bons amigos e eu deixei de ter feito algo tão bom com ele. Lamento até hoje por ter agido daquela forma. Hoje em dia, me tornei uma nova pessoa e procuro ser uma alguém que busca a amizade ao invés de um rival nos poucos flipers e disputas online que existem no momento atual. Dou valor a cada sugestão, correção, críticas e elogios que recebo e faço o possível para agradar a todos. 

Assim como dezenas de amigos que eu fiz ao longo de tantos anos, eu o conheci por causa de um jogo. Bem diferente dos padrões que eu jogava, mas um jogo. O melhor que eu pude receber não foi um trofeu, um prêmio ou qualquer coisa desse tipo. Os jogos me trouxeram amigos, rivais (por quem tenho enorme amizade) e pessoas com quem eu pude contar. Agradeço muito ao Victor por ter acreditado em mim e ter visto potencial em relação ao meu conhecimento sobre algo que eu gosto tanto. Que ele esteja em paz e bem.


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Mortal Kombat

Depois que eu vi Street Fighter 2 (ainda irei fazer um post especial sobre esse jogo), nunca pensei que fosse ver algo que me instigasse tanto a jogar. Em termos de realidade, Mad Dog McCree foi um jogo que surpreendeu muita gente, mas Mortal Kombat conseguiu superar quase tudo que eu vi até então, incluindo realidade.

Flyer do MK 1
Desde a história até o mais simples som fizeram com que eu ficasse fascinado pela temática, desafio e caracterizações. Louco demais! E quando eu vi o Goro pela primeira vez? Susto misturado com perplexidade. Quem me conhece iria rir na hora, hahahaha.

Acredito que todos já conhecem jogo. Uma lenda viva até hoje porque muitos dos meus amigos e jogadores mundo afora ainda o jogam. De qualquer forma, irei falar brevemente sobre a história desse game que marcou época. É um torneio no qual sete lutadores participam de combates de vida e morte, cada um com seu propósito/objetivo. Para saber o objetivo de cada um, sugiro que joguem o jogo e leiam a história de cada personagem.


A morte faz parte do jogo e, diferentemente de qualquer coisa que se tenha visto em jogos de luta até o lançamento de MK, isso criou um grande diferencial. Ao vencer uma luta, o jogador pode matar o adversário derrotado. Quando eu vi cabeças sendo arrancadas, corações retirados, corpos sendo queimados, eu dei um grito de pavor e medo. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAIIIIIIIIIIII !! Aquilo me deixou sensível por 2 segundos e logo eu tive uma vontade doida de sair dando fatalities em todo mundo, HAHAHAHA. Ave Maria, que jogo sangrento.

Fatality!!!!
Todo game de luta tinha um comando específico para defender. Bastava deixar o controle para trás. Até nisso MK inovou e sabem como? Apertando um botão para realizar a defesa. A jogabilidade se diferenciava nisso também. 

Era possível em uma certa fase, jogar o pobre diabo em monte de espetos pontudos de aço. Lá embaixo, nesse fosso, haviam dezenas de outros mortos em estado de putrefação. Minha nossa, quanta carniça!!


O jogo já rendeu até filmes. Bilheterias altas que fizeram a cabeça de adolescentes que adoravam MK com força total. Eu fui um desses meninos que assistiu ao primeiro filme. Hoje em dia eu acho a coisa mais besta do mundo. Era para ter sido censura 18 anos e ser recheado de ultraviolência, no melhor sentido Laranja Mecânica da coisa. 

Mortal Kombat - O filme
Mortal Kombat foi lançado para vários consoles, então pensem... O jogo é conhecido tanto por jogadores de arcade como de videogame.  Já percebi que muitos dos meus visitantes jogam as versões caseira também, por isso tratei de marcá-lo como jogo de Mega Drive e Super Nintendo também. E que engraçado, nessas versões o sangue não aparecia e os fatalities precisaram ser censurados. Agora eu me abstenho de dizer o motivo que levou a isso. Não sei se por parte dos pais dos jovens jogadores ou da própria produtora dos cartuchos. Quem souber, pode falar nos comentários. Um último adendo: na versão de Mega Drive era possível habilitar a batalha para ter sangue e os fatalities não censurados. Era só fazer um comando que o modo arcade ficava completo. Muita gente comprou o jogo, um verdadeiro fenômeno de vendas.

Cartucho para Mega Drive. Também existiu Mortal Kombat para SNES
Bem, espero que tenham gostado da minha visão sobre o jogo. Ele até hoje vive na memória e faz parte da lista de melhor jogo de luta de todos os tempos, embora a série Street Fighter bata de frente com ele. :)

Vejam só que beleza. Ainda bem que eu tive a oportunidade de jogar nele, hahaha
P.S.: Foi o primeiro jogo no qual eu joguei em um gabinete oficial. 

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Arte e videogame

Eu tenho um amigo chamado Péricles Gomide. Além de ser um especialista em vários jogos, ele sabe muito sobre shmups (shoot´em up ou simplesmente jogos de nave) e é um grande artista. Péricles faz modelos de nave com papel e outros materiais. Perguntei a ele como é o processo de produção e o próprio criador disse:

"Eu uso muitos materiais mas o principal é o papel, em geral, de difirentes tipos. Muitos modelos têm formers ou peças de reforço que são feitas em papel duro. Esse esqueleto é revestido de papel sulfite em diferentes gramaturas. Em alguns casos, o modelo é feito exclusivamente em papel e em outros, principalmente quando o formato da nave é arredondado, utilizo durepoxy, massa de biscuit e massa FIMO (polymer Clay) para fazer canopys, carenagens, tanques de combustivel e etc".

Space Fighter do jogo Galaga
 "Depois de tudo feito, aí pinto o modelo com tinta acrílica nacional e tintas de modelismo, então uso tinta acrílica de modelismo para pintar. Outros detalhes como linhas de painel, eu uso canetas nankin. Agora tenho usado aerógrafo para pintar os modelos, mas antes usava pincel quando a nave é branca como a Solvalou. Aproveito a cor do papel e só pinto os detalhes, também uso papel colorido (vivaldi)"

Vic Viper do jogo Gradius
"Como pesquiso os modelos uso emuladores e tiro várias printscreens dos sprites, pesquiso propagandas, flyers, manuais dos games e em alguns casos, crio uma interpretação própria dos sprites (Exemplo: a nave do Galaga). Em relação as escalas, procuro trabalhar com três tipos: 1/200 e 1/300 (Tamanho tipo de um Gachapon) e 1/144 e 1/100"

Solvalou do jogo Xevious
"Em geral, a pesquisa de escala se baseia na comparação com aeronaves gerais e semelhantes em formato por exemplo a Vic Viper do Gradius II e III é muito semelhante ao caça Grippen sueco ou ao Rafale Frances. Já a Lord British do Salamander é semelhante ao F-16XL".

Em seguida, perguntei a ele por que ele faz esse trabalho. Péricles respondeu:

"Primeiro porque os kits e miniaturas de naves dos jogos são poucas e caras. Muito caras, dificilmente se encontra no Brasil. Segundo, porque isso faz uma ligação com a infância e a adolescência. Qual jogador de jogo de nave não sonhou em ter uma miniatura da nave que joga em seu jogo favorito? Os próximos trabalhos quase conclusos são a nave do jogo Galaxian em escala gachapon e a nave do jogo Zanac em escala 1/144. Já estou juntando material para fazer a nave R9 do R-Type e a Metalion do Nemesis 2 do MSX. Importante salientar que todos os modelos foram feitos com material de baixo custo, com coisas que muitas vezes temos em casa".

Space Manbow de MSX
Duas coisas que eu adoro: Jogos e arte. Quando me refiro à arte, me refiro à cultura em amplo significado. Quando vejo filmes, orquestras, peças  e trabalhos como o do Péricles, eu fico sem palavras. É ótimo ver que existe o vínculo entre arte e games. Se o videogame for mesmo uma nova manifestação de cultura, esse universo se tornará ainda mais rico e repleto de novos admiradores. Para quem quiser apreciar ainda mais o trabalho do meu amigo, sugiro que acesse os seguintes links:

http://www.clubedocanhao.com.br/blogs/blogdopericles/?attachment_id=1494
http://gomidefilho.deviantart.com/gallery/26007106

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Gogo Mile Smile

Eu joguei esse jogo no ano passado em um campeonato que teve no ano passado. Sinceramente, está no meu top 20 de piores games. Segue abaixo o vídeo que eu fiz sobre ele:


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Cosmo Gang - The Puzzle

Attract mode da versão para Super NES
Ao invés de publicar apenas jogos clássicos e famosos, acho conveniente falar de jogos que não chamaram muito a atenção ou simplesmente não foram devidamente divulgados. Cosmo Gang - The Puzzle é um desses casos. Jogo de puzzle para Super Nintendo e arcade, mas como não tenho falado muito sobre o primeiro, irei me reservar a fazer o post de hoje unicamente sobre essa versão. A diferença entre as versões é a tela abaixo:

Dois modos extras. Vs. e Puzzle com 100 fases
Antes de mais nada irei falar a respeito do jogo. Aparecem peças constituídas por três tijolos no formato de "L", sempre. As vezes aparecem assim:

- Três tijolos;
- Dois tijolos e um monstrinho;
- Um tijolo e dois monstrinhos;
- Três monstrinhos.

Com uma bola, o objetivo é eliminar o máximo de monstros possível e fazer linhas como no Tetris. As linhas são feitas quando todos os tijolos se unem SEM MONSTRINHOS. A respeito da foto acima a primeira opção é o modo arcade, com fases progressivas. Peças caem mais rápido e mais monstrinhos aparecem. No segundo é um modo versus entre dois jogadores e na minha opinião é muito divertido jogar assim. Aquela opção abaixo das duas primeiras com um número 100 é o modo puzzle. São 100 fases nas quais o jogador deve "salvar" todos os monstrinhos com o número de bolas que a fase determina. Ao perder, o jogo oferece um password para jogar no momento que quiser. 

Modo arcade
A primeira vez que eu vi esse jogo foi na coleção de cartuchos de SNES do meu amigo Alex. Gostei logo de cara e me apaixonei pelo modo puzzle. Era um desafio zerá-lo porque não é tão simples. As vezes as bolas mudam de direção e a ordem das peças também. Levei mais ou menos um mês para zerá-lo. Desafio é o que não falta.

Modo versus
Sugiro que testem o esse jogo no emulador ZSNES. É uma ótima pedida para quem gosta desse tipo. É diversão garantida e rende boas horas de jogatina, principalmente no modo quebra-cuca (puzzle).


terça-feira, 16 de outubro de 2012

Gemini 2000

Essa mesa de pinball também merece um pouco de atenção. Ela é muito boa. Caramba, o visual futurísticos desses pinballs anos 1980 é fascinante. Não entendo porque esse lance espacial tinha tanto a ver. Cosmic, Gork, Zarza, Hawkman, Fire Action, Vortex... Espaço sideral, criaturas fantásticas e sons futurísticos. De qualquer maneira, essa ideia atraiu muitos jogadores e claro, o playfield também. O que mais me chamou a atenção o super multiball dessa máquina. 5 BOLAS AO MESMO TEMPO! Eu fiquei muito doido quando descobri isso jogando. Não havia reparado nisso quando as outras pessoas jogavam. Incrível, não é mesmo?

Playfield original
Bem, a versão da foto abaixo é para Visual Pinball. Ficou muito fiel ao original. É uma boa maneira para relembrar os velhos tempos. Acredito que seja uma das mesas mais memoráveis dos velhos jogadores de pinball. :)

Versão para PC. Visual Pinball

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Blood Bros.

Attract Mode
Simplesmente fabuloso. Não consigo achar um defeito nesse game. Joguei-o por longos anos até resolver me dedicar a outros títulos porque senão, eu estaria até hoje engajado nele.

Blood Bros. é um ótimo jogo de arcade. Podendo ser jogado no modo CO-OP (2 jogadores simultaneamente) os heróis precisam dar um jeito nos bandidos que tentam matá-los a todo custo. Ele é cheio de cenas hilárias e faz parte da essência rir bastante enquanto se jogar. Aparece um cara fazendo o número dois, uma mulher que quando leva tiro levanta a saia e peida quando cai, os herois comemorando quando passam de fase e cada inimigo figura também... Até velho de bengala atira em você. É para rir muito. 

Quem você prefere? O mocinho ou o chefe índio?
O jogo tem cinco missões com quatro fases cada, ou seja, vinte fases no total. Não há um objetivo principal, tal como salvar alguém. Simplesmente eles livram o povoado dos bandidos, sejam eles índios ou caras-pálidas e vivem felizes depois que tudo isso termina.

Ele segue a mesma linha de um grande clássico dos arcades: CABAL. Utiliza-se uma mira para atirar em casas, garrafas, latas, inimigos e até mesmo montanhas, morros e árvores e também o próprio personagem. O segredo é saber como utilizar o botão de esquiva. Ao direcionar o jogador para o lado e esse botão, o personagem dá um "pulão". Se a diagonal (esquerda ou direita) estiver acionada, aí ele faz uma cambalhotinha. É o ideal para evitar ataques de bombas e tiros em um lugar onde você possa cair. 

Quando começa um novo estágio, há uma prévia do que você irá enfrentar
A cada final de fase, um chefe. Eles são muito resistentes, então, "taque" bombas neles. Ou utilize uma arma de maior poder de fogo. Dessa maneira será possível liquidá-los com mais rapidez e eficiência. Corra atrás dessa arma no começo da fase. Ela costuma vir por meio de um chefe índio anão que passa correndo da direita para a esquerda.

Bang, bang, pow, catapimba, kaboom!
Pessoal, NOTA 10 para esse jogo. Vale muito a pena jogá-lo. Boa semana para todos.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Obrigado

Obrigado pelas mais de 2.000 visitas. Fico feliz em saber que vocês estão apreciando o blog. Continuarei empenhado em continuar com esse trabalho e me agrada muito saber que as pessoas participam. Agradeço por todos os comentários. Abração para todos.

RAFAEL = INNUENDO.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Raiden II

Esse é um dos meus shumps (jogos de nave) favoritos de todos os tempos. Raiden 2 de arcade. Que jogo extraordinário e que eu joguei por quase 10 anos sem parar...


Depois do sucesso de Raiden, três anos depois a Seibu Kaihamatsu produziu o segundo jogo da série. Simplesmente arrasador. As melhorias feitas em relação aos gráficos, música, desafio e inovações não têm igual. Vou fazer um breve resumo sobre cada um desses tópicos:

GRÁFICOS - Além de estarem muito bem feitos, existe uma interação entre os destroços que caem no chão, na água e no espaço sideral. Quando se solta uma bomba, casas, florestas, carros... tudo é destruído. Até fogo aparece. Algumas naves quando são destruídas caem no chão e fazem estragos ao atingir o solo. Ficou muito bem feito.

MÚSICA - A música do Raiden 1 é clássica, qualquer que seja a fase. No entanto, a música do Raiden 2 ficou muito diferente, muito melhor. Não tenho como descrever. O que eu mais gostei é que nenhuma tem referência à versão anterior. Originalidade acima de tudo. A música da primeira fase é o toque do despertador do meu celular. Hahaha. Quem quiser conferir, aí vai:

Vídeo pertencente ao usuário thomasekule

DESAFIO - Esse jogo ficou ainda mais difícil que o seu antecessor. Não sei como fui capaz de zerá-lo com o primeiro crédito nos meus tempos áureos. Um tiro errado, ou uma manobra mal feita pode custar a vida e para se recuperar é preciso ter muita destreza e habilidade. Eu costumava largar o jogo ao morrer uma vida dependendo do lugar. Pelo menos o jogo não tem checkpoints (recomeçar "lá atrás").

INOVAÇÕES - Agora há dois tipos de bombas. Vermelha (original do 1) e amarela (bomba múltipla). A primeira tem maior poder e a segunda serve para bloquear rapidamente os tiros inimigos, se proteger com maior eficácia e deter vários inimigos tanto pelo ar como pela terra de modo mais seguro e preciso. Ela não é poderosa, mas ajuda muito. Os chefes são diferentes, apesar do segundo atirar de modo similar ao da primeira versão. Ganha-se vida unicamente ao achá-la em uma fase, ou seja, não tem mais como ganhar por pontos. Agora tem um novo tiro além do azul e do vermelho: o roxo! Ele é muito bonito e eficaz em alguns chefes, mas é muito fraco. Eu não o uso de jeito nenhum, embora ele possa ser útil se o jogador tiver muita habilidade com ele. E o último ponto é o seguinte: mesmo jogando com dois jogadores, Raiden 2 não tem slowdown. Fim de papo! PEDREIRA TOTAL!!

Desde 2001, os programadores do MAME vêm tentando emular esse jogo. Até hoje a criptografia não foi quebrada. Suponho que seja muito difícil porque ele é protegido contra pirataria. Ele possui uma placa muito complexa e o máximo que conseguiram fazer até agora é rodá-lo com música, mas sem os outros recursos. Tiros não aparecem na tela, o gráfico está com glitches, alguns inimigos não têm animação, etc. Vejam como está até agora:

Triste, né? Sem previsão para jogar esse jogo no MAME



Pelo menos é possível jogá-lo no emulador de Playstation 1, o ePSXe. O nome do jogo mudou para THE RAIDEN PROJECT. É o jogo 1 e o 2 em um só. Baixem e confiram. Nota 10 para esse grande clássico dos anos 1990.

Versão para Playstation 1 - Dois jogos em um só

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Melhor exposição de jogos que eu já vi

Pessoal, esses vídeos que eu postei abaixo são de uma exposição que teve aqui em Brasília. Não lembro ao certo os meses, mas eu fiquei doido quando reencontrei e conheci muitos jogos clássicos. Haviam games antigões e outros atuais e assim, gerações de jogadores se encontrara no mesmo espaço. Isso foi no CCBB daqui e espero que apreciem a filmagem que foi dividia em duas partes. Boa semana para todos vocês.

Uma curiosidade: Vocês sabiam que essa foto do meu blog foi tirada a partir de um dos dois vídeos? Ela que foi a minha inspiração para ser a "logomarca". :)




sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Zarza

Essa máquina é a versão brasileira da Xenon, ou seja, não é original. A Taito do Brasil, nos idos de 1980 (nessa década de um modo geral) fabricava máquinas de pinball inspiradas nos modelos norte-americanos.

Zarza
Agora que eu falei rapidamente da origem da Zarza, deixem-me lhes dizer como foi o meu primeiro contato com ela. Eu costumava ir de vez em quando em um fliperama de um shopping center perto da minha casa. O preço da ficha era muito alto e não era possível passar longo tempo jogando nas máquinas de lá. Mesmo assim, as máquinas lá, tanto os pinballs como os arcades eram muito bons, sofisticados e variados. Eu no começo de carreira, preferia os pinballs e conhecia poucas máquinas. Quando vi a Zarza, pirei. Um menino de 8 anos fascinado com o layout da mesa, playfield e marquise. Achei o máximo.

Playfield
Foi uma das primeiras máquinas com multiball que joguei. Pontuações medícores porque essa mesa realmente não é fácil, mas muito feliz por saber que era diferente e muito desafiadoras.

Versão original: Xenon. Voz, sons ainda melhores e com diferente marquise
Eu nunca joguei a Xenon pessoalmente, mas pelo que eu pude testar virtualmente por meio do Visual Pinball, a Zarza é tão divertida quanto ela. Apesar da Zarza não ter voz (algumas mesas de pinball falavam) a jogabilidade em si era praticamente a mesma. Infelizmente muitas mesas originais nunca passaram aqui na minha terra (Brasília), mas de qualquer forma, com o avanço da internet e dos emuladores é possível ter uma ideia do quanto esses jogos fizeram sucesso e ficaram na mente de muitos jogadores.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

The Lucky Dime Caper

Cartucho original americano
Sinto muito a falta de jogos mais infantis e com baixo teor de violência. Jogos de luta são muito bons e trazem uma competição sem igual. No entanto, joguinhos de plataforma, com toques de fantasia também são muito bem-vindos. É perfeito para crianças e elas gostam muito de jogos também.

Quantas armadilhas, hein Dolan, digo, DONALD?
The Lucky Dime Caper, assim como Castle of Illusion, traz isso. O Master System tem jogos perfeitos para esse público, e, claro, para adultos que gostam desse tipo. Por volta de 1994, eu joguei esse jogo na casa de um amigo e ele é simplesmente viciante.

Esse game tem história. Os diálogos são bem legais
Diferente de Quackshot, o Donald nesse jogo além de atacar de outra forma (ele pula em cima dos inimigos, dá marretadas e lança pratos/discos) tem uma missão diferente. Na verdade, duas:

1 - Salvar os seus sobrinhos;
2 - Recuperar a moedinha no. 1 do Tio Patinhas. 

A Maga Patalógika sequestrou os sobrinhos e também conseguiu por as "patas" na moedinha tão cobiçada. Donald tem que correr atrás em derrotar os capangas da bruxa má (que são três urubus bem safados) e vencer a batalha final (contra a Maga). 


No começo jogo você pode escolher em qual fase começar. As fases são definidas pelos pedidos de socorro do Huguinho, Zezinho e Luisinho. Cada chefe derrotado é um sobrinho resgatado (RIMOU!!).

Existe a possibilidade de ganhar muitas vidas nesse game. Depois de adquirir uma arma, seja o disco ou o martelo, vez ou outra vêm lives. Assim fica mais fácil zerá-lo.

Final do jogo. Adivinhem o que o Donald ganha do Tio Patinhas como prêmio. Hahaha
Baixem logo a rom e divirtam-se. Esse jogo é prazeroso e proporciona bons momentos de alegria e diversão. Para adultos que ainda sabem o que é sonhar e para crianças que gostam de joguinhos inocentes. 


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Super Hang On



Esse jogo é um velho conhecido do Mega Drive e dos arcades, mas desta vez, irei falar da versão de PS3, porque tem algumas novidades.

A primeira vez que eu bati a vista em Super Hang On, eu estava no velho Park Shopping quando vi uma moto e um monitor na frente dela. Eu fiquei abismado com aquilo e achei o máximo. Sabem por que eu não joguei esse maravilhoso game? PORQUE A FICHA ERA CARA DEMAIS! Desde novo eu já era quebrado do bolso, hahahahaha.


Diferente de Out Run, não existe a possibilidade de escolher o curso durante a corrida, no entanto, na tela de escolha dos continentes, o jogador pode optar pelo tipo de fases que ele irá querer competir. Os continentes são Africa, Asia, America e Europe. Essa é a ordem respectiva da dificuldade do jogo, meus queridos. Europe tem 18 fases e isso é coisa pra cacete, além das motos serem muito insanas e quererem a todo custo te fechar. Porradaria. E as músicas, gráficos e dificuldade são muito bons. Com o passar do tempo, pega-se o jeito de ir longe e fazer bons recordes de pista e de pontos.


Agora que eu falei do jogo, vem as novidades para quem já o conhece. No Playstation 3 além do jogo original, tem agora um time trial online para competir com vários jogadores do mundo. Basta zerar no menor tempo possível. E seguindo o exemplo de Out Run 2 Coast to Coast, é possível agora jogar em todas as pistas. No total, são 48 fases nesse modo.




Se você tiver uma tv 3D é possível ativa-lo neste jogo. Sim. ESSE JOGO TEM 3D!! Espero experimentar isso ainda em um futuro próximo, hahaha. Fora isso, também há opções para assistir e gravar replays, que também dão suporte para o rank online. Dessa maneira, pode-se ver como seus amigos e os feras da rede jogaram.


Gabinete original. Quantas saudaaaaaadeeeeeeees!!

Compra de qualidade para quem gosta de Super Hang On. Os trofeus da PSN são muito divertidos e é possível explorar bem esse jogo. Vale a pena adquiri-lo. :)

Esclarecimento

Aos meus amigos e leitores do meu blog. Nessa última semana estive muito ocupado com alguns afazeres. Nesta próxima semana retomarei os posts. Muito obrigado pela compreensão e por visitarem o espaço. Boa semana e tudo de bom para todos vocês.